7 de julho de 2010

Sempre me encantei por pessoas que conseguem agradar pela essência, e não pelo que sabem ou tem; Um sorriso sincero e um olhar verdadeiro tem muito mais valor do que uma roupa cara ou um enorme conhecimento histórico, diante de mim. A paz e a segurança que a pessoa me traz é o que mais me chama atenção, e prende meu coração. O convívio forçado ou o sentimento ainda a ser provocado, me repelem instantâneamente, e isso não depende de mim, isso vem em mim, e acaba sendo mais forte do que a minha vontade de conseguir conviver com aquilo - por mais que eu queira. Eu simplesmente não consigo conviver com coisas que não me agradam, sem mais. Pois afinal, somos obrigados a conviver com tantas coisas que não gostamos, por que deveríamos obrigarmos as pessoas a conviverem conosco, ou nos obrigarmos a conviver com pessoas que não gostamos? Por motivo nenhum. Isso não existe, não deveria pelo menos..

Só que, isso é muito diferente de não aceitar os defeitos dos outros - e os nossos. Muito longe disso; Pessoas perfeitas - ou que buscam serem - me irritam, eu gosto do diferente e inusitado, odeio o previsível. E pessoas perfeitas são completamente previsíveis, sempre pode-se esperar uma surpresa ou flores.. E quando 'sempre pode-se esperar' deixa de ser surpresa.. E a partir do momento em que 'deixa de ser surpresa', acaba não sendo mais especial ou inusitado e perde a graça. Para de provocar borboletas em mim e arrepios ate o ultimo fio de cabelo, e cai na rotina, acomoda, perde o fogo, a graça.. Cansa. E é por ai que eu acabo perdendo as pessoas; Por não saber conviver com o intediante. Talvez isso seja um defeito, talvez isso não seja.. Não sei.

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